Ativistas são liberados pela PF e Greenpeace organiza Ato para amanhã

O Greenpeace atracou novamente, na manhã deste sábado, o seu navio Arctic Sunrise no graneleiro da Cargill, em Santarém, oeste paraense.

A ONG pretende organizar em conjunto com movimentos socias da cidade e pequenos agricultores uma ato em frente a multinacional.

A PF informou que na sexta-feira, 17 pessoas foram detidas e seis responderam a um TCO (Termo Circunstancial de Ocorrência) por resistência à saída do porto. Segundo a PF, foram liberadas na noite da sexta (19), por volta das 20h, depois de serem ouvidas pelos delegados de plantão. A Polícia Militar divulgou que nenhum sojeiro ou funcionário da Cargill foi preso, apesar de terem ferido um policial com um tiro de rojão. Quatro ativistas foram feridos.

Em nota, a Cargill afirmou que seus funcionários 'não causaram ferimentos aos manifestantes' e que a empresa 'não utilizou nenhuma embarcação para colidir com o navio do Greenpeace, ao contrário do que o Greenpeace alega'. A empresa afirmou também que 'agiu corretamente em todos os momentos, chamando a polícia local e a Polícia Federal para manter a segurança do porto, evitando que os manifestantes colocassem sua própria segurança em risco, e para deter pessoas cometendo atos ilegais em nossa propriedade'. Na mesma nota, a empresa disse, também, que não tolera violência ou ameaças de violência contra seus integrantes.

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