Mandante do assassinato de Dorothy Stang é condenado a 30 anos de prisão

Depois de quase 24 horas de julgamento, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura (foto ao lado) foi condenado a 30 anos de prisão. A Justiça considerou Bida, como o fazendeiro é conhecido, mandante e mentor intelectual do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang. Por 5 votos a 2, os jurados consideraram Bida culpado por homicídio duplamente qualificado, com o agravante da vítima ser idosa.


O julgamento de Bida começou por volta das 8h30 da manhã de segunda-feira (14), no Fórum Criminal da capital paraense, na praça Felipe Patroni. No primeiro dia, promotoria se empenhou em mostrar ao júri o envolvimento do fazendeiro com o crime. Já a defesa, tentou desqualificar a missionária afirmando várias vezes que ela, quando viva, incitava os trabalhadores rurais em Anapu, oeste do Estado.

Em interrogatório feito pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, da 2ª Vara Penal de Belém, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do assassinato da missionária americana Dorothy Stang, negou envolvimento no crime. 'Não participei de crime algum', declarou o fazendeiro.


Vitalmiro Bastos de Moura volta para a casa penal PEM III, em Santa Izabel onde já estava detido desde à época do crime.

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