Burocracia e lentidão do governo travam obras da BR-163

Foto: Alailson Muniz
Deve ser confirmada, nos próximos dias, uma audiência de lideranças empresariais e políticas de Sinop e região, com a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, para cobrar rapidez e definições na conclusão do processo burocrático para início da pavimentação da BR-163, do Nortão até Santarém (PA), viabilizando o corredor de exportações da safra agrícola, da madeira, via porto paraense, bem como importações de insumos e outros produtos. 19 entidades empresariais e de outros segmentos de Sinop fizeram um raio-x da situação atual do processo para pavimentação dos mil km, previstos no PAC (Plano de Aceleração e Crescimento) do Governo Federal. O estudo foi entregue para o governador Blairo Maggi, senadores, deputados e demais lideranças.

Tem pelo menos 6 pendências que precisam ser eliminadas para sair a licença de instalação e o asfalto começar a ser feito. Uma delas é a falta do plano executivo para asfaltar os 54 km entre Guarantã do Norte e a divisa com Pará, que serão feitos pelo governo estadual. O Estado ainda não concluiu este plano e os motivos do atraso não foram explicados. Sem ele, as obras não começam. Só Notícias apurou que falta também ( em território paraense) o levantamento sazonal de flora, programa de monitoramento e surgimento e avanços de novas estradas vicinais e vistoria em duas áreas indígenas para concluir o programa de apoio indígena.

Até agora, estão autorizadas obras na BR-163 com licença de instalação os 6 km de travessia urbana de Guarantã, 21km no trecho entre os KM 98 a 118 de Santarém a Rurópolis, que será pavimentado pelo 8º BEC (Exército) e 5 pontes sobre os rios Espinho, Parada, Itapacurá, Itapacurazinho e conclusão do riozinho das Arraias.

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