Monte Alegre é um paraíso histórico

Já que estive no município durante o final de semana, resolvi economizar tempo e postar este texto do Pedro Medina (O Liberal) que achei muito interessante. A foto é minha, pelo menos isso.

Por Pedro Medina
O Liberal


Monte Alegre está distante de Belém três dias em viagens de navio ou duas horas de avião. Seu relevo é surpreendente. Ela se divide em cidade alta e cidade baixa e está em meio a duas serras, ocidental e oriental, mas o calor durante o dia é amazônico. Já durante a noite, a temperatura cai e em algumas épocas do ano e chega a menos de 20º C.
Seu potencial turístico é fantástico. As grutas e cavernas encontradas nas reservas arqueológicas das serras de Paytuna e Erere com pinturas rupestres datadas de 12 mil anos e suas fontes de águas sulfurosas são ainda pouco exploradas.
A região toda é encantadora. São florestas nativas, praias de água doce, campos naturais, rios e lagos imensos e um povo muito acolhedor.
Quem mais conhece a história da região é o guia turístico Nelsí Sadeck, com sessenta anos de viagens e aventuras. Ele recebe gente de toda parte do Brasil e do mundo interessada em conhecer os encantos de Monte Alegre.
O prefeito Jorge Braga investe na infra-estrutura da cidade mantendo as ruas bem pavimentadas, muitas avenidas com canteiro central repleto de árvores e flores, o terminal hidroviário com cara de aeroporto de cidade média, todo arrumado, higienizado, com espaço diferenciado para cargas e passageiros. Bem diferente dos terminais da Amazônia.
Os hotéis e restaurantes começam a despertar para o turismo. Com a fartura de peixe de primeira linha, como o tucunaré, o matrinxã e a juturana, além de carne farta e barata. A comida é abundante e de qualidade.
A cidade tem uma imensa área verde que brota dos quintais e das serras. O aeroporto é pequeno, mas sua pista, praticamente dentro da cidade, é motivo de orgulho para os moradores. “Até jato pode aterrissar aqui”, ufana-se Nelsi, que é antigo funcionário da Secretaria Executiva de Transportes e trabalhou na obra da pista de 1.300 metros de comprimento.
O prefeito diz que todo o potencial turístico das águas sulfurosas, que em tempos passados traziam muitos turistas, e dos sítios arqueológicos devem ser administrados por empresas particulares e procura investidores interessados na região. Quem se habilita?

SERVIÇO

De avião- três vezes por semana. Com vôo direto pela Meta Transportes Aéreos por Santarém, atravessando o Amazonas de voadeira, barco ou balsa. De navio- Com saídas de Belém, Manaus ou Macapá Guia Turístico- Nelsí Sadeck Tel.: (93) 9122-8580

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