CPMF deixa crédito mais caro, mostra estudo da Fiesp

A alíquota de 0,38% referente à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) deixa as taxas de juros mais caras. A afirmação consta em pesquisa divulgada nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), uma das entidades responsáveis pela direção do movimento "Sou Contra a CPMF".

Conforme o levantamento, a contribuição representa, atualmente, 40% de toda a composição mensal para a taxa básica de juros da economia, a Selic (atualmente em 11,25% ao ano). "Quando foi criada, a CPMF era de 0,2%, representando, em média, 10% da Selic mensal", informaram especialistas no documento de divulgação do estudo.

"Estudos indicam que a CPMF tem efeito direto sobre as taxas de juros. Esse efeito é importante, pois eleva essa taxa, o que desestimula o crescimento econômico e reduz a base de contribuição e a arrecadação dos demais tributos", adicionaram. A taxa média de juro ao consumidor, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) era de 7,25% ao mês em agosto.

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