Escorreguei...

Sobre o post Bala na agulha, o jornalista Miguel Oliveira escreveu o seguinte:


“O conteúdo da fita publicada pelo jornal O Estado do Tapajós envolvendo os secretários Everaldo Martins e Rosilane Peloso, como bem está explicado no texto do editor Paulo Lenadro Leal, foi repassado ao jornal por uma fonte confiável que teve acesso a essa gravação. Seria demais ingenuidade de tua parte acreditar que eu, como mais de 30 anos de militância na imprensa, venha quebrar o sigilo profissional quando indagado sobre quem repassou a gravação ao jornal. Não faria isso nem sob tortura.

Por isso, tua fonte deve ter feito tu escorregares em uma 'casca de banana', te dando um versão pra lá de falsa, igual à primeira versão que publicastes e anunciastes com todas as pompas que revelarias o nome da nossa fonte, a partir de uma 'revelação' do Nivaldo Pereira.
Eu e o jornal não tivemos acesso aos autos da Operação Rêmora, e nenhum preposto nosso. Não se colocou os pés na Justiça Federal, Ministério Público Federal ou Polícia Federal para ter acesso ao conteúdo dessa gravação. Não quebramos segredo do processo até porque o jornal O Estado do Tapajós apenas publicou o conteúdo de uma interceptação feita por ocasião da Operação Rêmora, e ressalto, não fez ou encomendou essa interceptação, que, como todo mundo sabe, é crime se não estiver amparada por ordem judicial.

Quanto ao fato de ter uma ou uma dezena de gravações envolvendo A ou B, não costumo falar sob hipótese. O fato concreto é que, se a nossa fonte tiver e nos repassar material de interesse público, o jornal não se esquivará de publicar seu conteúdo, doa a quem doer.
Ainda mais porque não procede a falsa interpretação tua de que esse material sairia da gaveta às proximidades das eleições. A primeira fita foi revelada em julho deste ano, um ano e três meses antes das eleições 2008, porque o jornalismo que o jornal pratica não tem e nem terá vinculação à campanha de quaisquer dos prováveis candidatos à Prefeitura de Santarém”.

Miguel Oliveira
Jornalista ( Reg, 581-DRT-Pa)

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Nossa nota:

Miguel Oliveira realmente arrasou com o post, desmentindo quase tudo. Mas vamos ser sincero, ninguém melhor do ele para conhecer e falar sobre a verdade da procedência da fita. O post quer apenas deixar claro duas coisinhas: primeiro que não acusamos ninguém de qualquer crime no post “Bala na agulha”. Segundo que também não dissemos em post anterior (Quem foi?) que quem deu a gravação da fita ao Nivaldo Pereira foi a mesma pessoa que entregou a fita ao Miguel Oliveira.
Quanto ao fato de O Estado do Tapajós ter ou não ter vinculação à campanha de quaisquer dos prováveis candidatos à Prefeitura de Santarém, prefiro esperar.

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Acho que para reverter essa história de escorregar na “casca de banana” terei de conseguir uma fita dessas 70 que segundo a minha fonte existem.

Quanto ao nome da fonte, nem pensar. O Miguel já disse que não fala nem sobre tortura. Se bem que eu acho que se pegasse uma surra de caba tatu com formiga giquitaia, ele falaria.

Comentários

Anônimo disse…
Vamos por ordem nos fatores, ja que o "pretenso" jornalista Miguel Oliveira não dirá quem repassou a fita nem sob tortura, ele poderá assumir unicamente a culpa pelo "GRAMPO" ja que não existe nemhuma investigação envolvendo algum membro do atual governo, segundo a lista dizendo que caem três secretarios foi furada e quem repassou a fita foi o proprio jornalista Miguel Oliveira que entregou a "reporter" Ed Portela que passou algumas noites preparando o "material" com o produtor Arligton Batista que tentava vender a todo custo o material a revista Veja e ao SBT belém e oa SBT nacional onde inclusive viajou para a capital paulista com esse intuito, fato que não foi possivel porque não havia fonte segura. Pelo visto o que foi realiado mesmo foi uma troca de favores entre o jornalista Miguel Oliveira e o empresário Nivaldo Pereira, com a divulgação de uma falsa pesquisa onde onde coloca o ROTA 5 como lider de audiência em Santarém.