Fidelidade fica para amanhã

O Supremo Tribunal Federal (STF) interrompeu às 19h30 o julgamento para decidir se mandato pertence ao partido ou aos parlamentares. O assunto será retomado às 14 horas de amanhã.

Os ministros não chegaram a analisar o mérito dos mandados de segurança do DEM, PPS e PSDB contra os "infiéis" e trataram apenas das questões preliminares apresentadas pelos advogados de deputados que questionam as ações dos três partidos. O PSDB perdeu 7 deputados e o DEM e o PPS tiveram oito defecções cada um.

O pôster fez um levantamento e apurou que a soma da idade dos advogados dos partidos chega a mais de dez mil anos. Alguns ainda têm a aparência dos parentes mais próximos, os dinossauros. O que defende o DEM e o PSDB estudou como Munhrra dos tandercats.

A sessão foi interrompida depois que o ministro do STF Celso de Mello, relator do mandado do PSDB, começou a ler o seu voto, que não chegou a ser concluído, já que o tempo da sessão foi consumido pelo exame das questões preliminares. Nesta quinta, Celso de Melo termina a leitura de seu voto, que tem 54 laudas. Os ministros Eros Grau, relator da ação do PPS, e Carmen Lúcia, relatora do mandado do DEM, também apresentarão seus votos, e todos serão submetidos ao plenário do STF.

A primeira preliminar dos "infiéis", analisada pelo STF, questionava se os partidos teriam legitimidade para submeterem a ação ao Supremo. Todos os ministros entenderam que sim. A segunda preliminar era se havia fatos suficientes para que o Supremo analisasse o caso.

O ministro Eros Grau, relator de um dos mandados, propôs, de imediato, que a ação não fosse aceita pelo STF porque os deputados atingidos não tiveram direito a ampla defesa. Os ministros Celso de Mello e Carmem Lúcia foram contrários ao entendimento de Eros Grau. E foram seguidos pelos outros ministros.

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