Alepa mira Incra

A audiência pública realizada ontem, na Câmara de Vereadores, apenas colheu informações (ou munição) para os deputados presentes. Eram seis: José Salame, Carlos Martins, Antonio Rocha, Alexandre Von, Gabriel Guerreiro e Arnaldo Jordy, que requereu a audiência.

Aquino foi o primeiro a falar. Falou pouco e não esperou as falas dos deputados terminarem para se retirar. O superintendente disse que o Ibama, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e MPF (Ministério Público Federal) sabiam de todo o processo de criação dos “assentamentos de papel”. “Eles sabiam! Me espantou quando pediram (Ibama e MPF) cancelamento”, argumentou Aquino.

O gerente executivo do Ibama, Daniel Cohenca, disse que o processo de criação dos assentamentos era tratado diretamente com a diretoria do órgão em Brasília e que o pedido de cancelamento se pautava em alguns casos mirabolantes, como os que foram criados no Parque Nacional da Amazônia, em Itaituba, que rasgou a Constituição Federal.

O deputado Gabriel Guerreiro disse que o Incra, a nível nacional, está falido e que suas ações não conseguem fazer a Reforma Agrária andar. Em seu discurso, disse ainda que o Incra segue a mesma linha da Ditadura Militar em sua política para a Amazônia. Foi o discurso mais ácido. Tanto que ao iniciar, Aquino deixou o auditório da Câmara Municipal, deixando apenas seu assessor de imprensa que saiu logo depois.

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