MP pede a cabeça do Prefeito de Prainha

O prefeito de Prainha Joaquim Vieira Nunes e o funcionário Luiz Belisiário da Silva são alvos de ação civil pública por improbidade administrativa ajuizada pela promotora de justiça Janaina Andrade de Souza.
O município de Prainha foi condenado ao pagamento de depósitos de FGTS, em favor de Luiz Belisiário e não apresentou qualquer recurso para recorrer da sentença da justiça trabalhista, que determinou o valor de R$ 2.348,03. De acordo com a ação, o município “se manteve inerte na defesa dos seus interesses jurídicos no decorrer da instrução processual, de forma surpreendente” e pagou um valor superior ao devido.
Diante deste fato, o Ministério Público iniciou uma série de investigações solicitando inclusive que o prefeito Joaquim Vieira Nunes informasse o vínculo existente entre o administração municipal e o advogado de Luiz Belisiário, Rubens Lourenço Cardoso Vieira. A prefeitura informou, por meio do ofício n. 052/08, que não há nenhuma relação jurídico-trabalhista com o advogado.
Contudo, a promotoria alega que “tal informação não condiz com a realidade, já que é público e notório no meio jurídico da comarca de Prainha que o referido advogado atua no interesse da municipalidade”. A comprovação foi feita com petição e procuração encaminhada à Justiça.
O Ministério Público requer a condenação proporcional dos réus nas penas previstas na lei de improbidade administrativa, que podem variar desde o ressarcimento integral do dano ao erário, até a perda da função pública, com a suspensão dos direitos políticos por até cinco anos, dependendo do entendimento da justiça.

Comentários

Anônimo disse…
E VERDADE A CIDADE FICA COMO ESTAR SEN NADA QUEREMOS RUAS CON ASFALTO