Trapalhadas do Sairé - Parte I

Não fosse pela intervenção da Prefeitura Municipal (Leia-se Everaldo Martins), a cantora Gil não teria realizado o seu show na madrugada de domingo durante o Sairé. O motivo foi o de sempre: falta de dinheiro. A empresa organizadora, Duetto, Assessoria e Eventos, não tinha em caixa dinheiro suficiente para pagar o cachê, por isso, a cantora só se apresentou às 5 horas da manhã. Gil não subiria ao palco se não visse a cor do dinheiro.

Com a banda da Loirinha foi diferente. O grupo musical nem chegou a pisar em Alter do Chão.

Mais uma vez a história se repete. E as dívidas do Sairé tendem a se tornar uma bola de neve, enquanto que a sua imagem está indo para o fundo da fossa.

Comentários

Anônimo disse…
Caríssimo Sr. Alailson Muniz, escrevo-lhe para manifestar minha indignação a respeito de comentários sobre as manifestações religiosas e profanas da festa do Sairé. Para começo de conversa, não vejo que o Sairé de 2008 tenha sido “magro e sem açúcar” como o Sr. Falou. O Sr. Não participa do Sairé, portanto não tem o direito de criticá-lo, se o Sr. Vivesse o Sairé como nós de Alter do Chão vivemos, não falaria esses absurdos. Não é o Sr. quem tira palha no mato para a construção do barracão, não é o Sr quem fica noites sem dormir preparando tarubá, não é o Sr quem carrega os mastros, não é o Sr quem reza no barracão, não é o Sr. quem vê o Sairé como uma belíssima festa em louvor à Santíssima Trindade.
Quanto ao festival dos botos, o Sr também não tem o direito de criticar, pois por detrás de uma apresentação “magra e sem açúcar”, há muitas pessoas que trabalharam no sol quente construindo alegorias, pessoas que quase não dormiram costurando roupas, pessoas que deram o máximo de si para que tudo estivesse pronto até o dia, pessoas que vibram nas arquibancadas ao ver o belíssimo trabalho construído com muito amor.
Finalizando, enquanto o sangue Borarí correr nas veias do povo de Alter do Chão, o Sairé nunca será “magro e sem açúcar”!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!