Com o título acima no Blog da Repórter, cuja titular é a competentíssima Rita Soares:
O PTB protocolou na última quinta-feira, no TRE, recurso contra o indeferimento do registro da candidatura de Fernando Yamada ao Senado.
Lembre-se que o TRE tomou a decisão alegando que PTB faz parte da Coligação Acelera Pará e esta teria decidido ter apenas um nome concorrendo à vaga: o petista Paulo Rocha.
A peça assinada pelo advogado Marcos César de Souza Cantuária é jurídica, mas tem muitas implicações políticas.
Em resumo acusa a coligação de ter “forjado” uma ata em nome de todos os partidos.
Também crítica a forma como as decisões que envolvem a coligação teriam sido tomadas, sem ouvir todos os envolvidos.
Vamos a alguns trechos do recurso:
“Não se pode dizer que existe uma decisão colegiada em que todos os partidos que compõem a coligação Frente Popular Acelera para deliberaram que a mesma iria, na eleição majoritária de 2010, somente concorrer às vagas de governador e vice-governador e somente uma das vagas ao Senado”
“Não existe a juntada de Ata da Coligação capaz de evidenciar a vontade unânime das agremiações partidárias que compõe a coligação”.
“A coligação Frente Popular Acelera Pará não se preocupou em realizar uma reunião onde fosse deliberada sua intenção no pleito de 2010”.
No final, o recurso de Cantuária lança uma greve suspeita sobre as atas apresentadas pela coligação ao TRE:
“Não se sabe a origem, nas surgiu nos atos (...) uma suposta ata”
O advogado diz que não pretende “questionar a validade jurídica dos aludido documentos, isto é, se foram forjados ou se devem ou não ser considerados nulos pela Justiça”
Somando esse recurso com a ausência dos petebistas do comício da coligação no último sábado pode-se afirmar que PTB está com dois pés fora da coligação.
Vamos aguardar, contudo, os próximos lances. Em política, como se sabe, nem sempre vale o que está escrito.
-------------------------
Nota do blog: O títutlo clichê do post seria 'Dormindo com o inimigo'.
O PTB protocolou na última quinta-feira, no TRE, recurso contra o indeferimento do registro da candidatura de Fernando Yamada ao Senado.
Lembre-se que o TRE tomou a decisão alegando que PTB faz parte da Coligação Acelera Pará e esta teria decidido ter apenas um nome concorrendo à vaga: o petista Paulo Rocha.
A peça assinada pelo advogado Marcos César de Souza Cantuária é jurídica, mas tem muitas implicações políticas.
Em resumo acusa a coligação de ter “forjado” uma ata em nome de todos os partidos.
Também crítica a forma como as decisões que envolvem a coligação teriam sido tomadas, sem ouvir todos os envolvidos.
Vamos a alguns trechos do recurso:
“Não se pode dizer que existe uma decisão colegiada em que todos os partidos que compõem a coligação Frente Popular Acelera para deliberaram que a mesma iria, na eleição majoritária de 2010, somente concorrer às vagas de governador e vice-governador e somente uma das vagas ao Senado”
“Não existe a juntada de Ata da Coligação capaz de evidenciar a vontade unânime das agremiações partidárias que compõe a coligação”.
“A coligação Frente Popular Acelera Pará não se preocupou em realizar uma reunião onde fosse deliberada sua intenção no pleito de 2010”.
No final, o recurso de Cantuária lança uma greve suspeita sobre as atas apresentadas pela coligação ao TRE:
“Não se sabe a origem, nas surgiu nos atos (...) uma suposta ata”
O advogado diz que não pretende “questionar a validade jurídica dos aludido documentos, isto é, se foram forjados ou se devem ou não ser considerados nulos pela Justiça”
Somando esse recurso com a ausência dos petebistas do comício da coligação no último sábado pode-se afirmar que PTB está com dois pés fora da coligação.
Vamos aguardar, contudo, os próximos lances. Em política, como se sabe, nem sempre vale o que está escrito.
-------------------------
Nota do blog: O títutlo clichê do post seria 'Dormindo com o inimigo'.
Comentários