Jatene: três secretários quase certos


Na coluna Repórter 70, de hoje, em O Liberal:



TRANSIÇÃO
Informações

O secretário de Governo, Edilson Rodrigues, e o economista Sérgio Leão, que coordenam respectivamente as equipes de transição de Ana Júlia Carepa (PT) e Simão Jatene (PSDB), vão se encontrar às 17h de hoje, na Secretaria de Estado de Governo (Segov). Rodrigues vai entregar as primeiras informações solicitadas pela equipe de Jatene. O encontro será a portas fechadas. Só depois é que os dois coordenadores conversarão com a Imprensa.


SECRETARIADO
Articulações

De volta da curta viagem de descanso depois da maratona eleitoral, o governador eleito Simão Jatene começará efetivamente a pensar, a partir dessa semana, na formação de seu secretariado. Antes disso, no entanto, baterá ponto em Brasília. Vai conversar com os parlamentares da bancada paraense sobre o Orçamento federal para o próximo ano e, principalmente, sobre a Lei Kandir, que isenta da cobrança do ICMS os produtos exportados pelo Pará e outros estados.


Certezas

Até aqui, ainda não há grandes certezas sobre o primeiro escalão do futuro governo. As grandes apostas são duas – confirmadas à quase unanimidade, inclusive entre os tucanos. A primeira: o vice-governador eleito, Helenilson Pontes (PPS), não ficará sem fazer nada, uma vez que vice que só é vice não faz nada mesmo. Helenilson deverá ocupar uma secretária, que pode ser a da Fazenda, ou exercer outra função de relevância estratégica para o governo. Nos últimos dias, aliás, o vice de Jatene tratou diretamente com deputados, em reuniões na Assembleia Legislativa.



Seduc

A segunda certeza: Sérgio Leão, se não for um supersecretário, será auxiliar a quem Jatene atribuirá supertarefas. A indicação de Leão para ser o coordenador da equipe tucana de transição sinaliza o seu cacife para atuar no primeiro escalão do novo governo. Além de Helenilson e Sérgio Leão, menciona-se muito o nome do deputado federal reeleito Nilson Pinto (PSDB), que seria chamado para a Secretaria de Educação. A intenção de Jatene é tornar essa pasta uma das referências de seu governo, até mesmo para servir de contraste ao governo atual, que nestes quatro anos teve de nomear nada menos de cinco secretários para comandar a Seduc.

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