Mais uma porta para Nélio Aguiar

No Farol do Tapajós, do vascaíno Dayan Serique:

É quase certo que o deputado João Salame (PPS), ao desembarcar neste final de semana em Marabá, irá direto assumir o cargo de prefeito.
As garantias jurídicas das quais ele precisa para definir seu futuro político estão sendo postas à mesa, a cada reunião que ele mantém com seus advogados, em Belém.
Se decidir assumir ainda em janeiro, o parlamentar do PPS renunciará aos últimos dias do atual mandato.
A partir de 1º de fevereiro, quando tomará posse a nova Assembleia Legislativa, Salame terá até 60 dias para assumir o cargo, por força de regimento que faculta esse prazo a cada parlamentar.
Durante 60 dias, ele exercerá o cargo de prefeito enquanto aguarda efeitos dos recursos com os quais Maurino Magalhães tentará reverter seu afastamento da prefeitura de Marabá.
Se tudo caminhar nessa direção, abre-se uma vaga para Nélio Aguiar, 1º suplente de deputado estadual assumir uma vaga na Alepa.

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Aparte do blog: Esse é mais um caminho que pode catapultar o vereador Nélio Aguiar (PMN) à Assembleia Legislativa do Estado começa a se desenhar.

O juiz Cristiano Magalhães, da 23ª Zona Eleitoral de Marabá, determinou anteontem o afastamento do prefeito Maurino Magalhães e de seu vice, Nagilson Rodrigues Amoury.

A dupla foi denunciada pelo PPS por arrecadação e aplicação irregular de recursos durante a campanha eleitoral de 2008.

O deputado estadual reeleito João Salame (PPS) é o segundo colocado no pleito e será chamado para assumir o cargo. Se Salame assumir, não poderá tomar posse como deputado estadual neste próximo dia 1º de fevereiro.

Existem dois entendimentos sobre a questão. O primeiro de quê se Salame ficar na prefeitura, o mandato dele seria do PPS e não da coligação, como já decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF).
O segundo de que, como Salame não tomará posse como deputado estadual, ele não chegará a possuir o mandato. Ao recusar o mandato, Salame abre vaga para o próximo mais votado que nesse caso seria Nélio Aguiar, que assumiria como terceiro mais votado e não como suplente. Duas situações totalmente diferentes.

Comentários

Anônimo disse…
Tomara que ele vá mesmo. Santarém precisa de um político como o Nélio em Belém.

Estou na torcida.



Lúcia Costa