Acordo mina programa de combate a trabalho escravo

No blog do Sakamoto:

E o governo assinou o acordão com a Cosan.

Adiantei, no dia 15 de fevereiro, que o governo federal estava fechando um acordo com o maior produtor de açúcar e álcool do mundo para que ele ficasse fora da “lista suja” do trabalho escravo em definitivo. Pois bem, hoje uma boa reportagem de João Carlos Magalhães, no jornal Folha de S. Paulo, traz a negociação. O título acima foi tirado de lá.

A relação traz o nome das pessoas físicas e jurídicas flagradas com esse tipo de mão-de-obra por equipes de fiscalização, que ficam expostos por dois anos – período durante o qual devem provar que regularizaram a situação e não incorreram novamentre no crime. Durante esse tempo, não conseguem financiamentos públicos e sofrem boicotes de empresas públicas e privadas.

A Advocacia Geral da União, que tem sido célere em defender a “lista suja” diante de ações judiciais que tentam minar um dos principais instrumentos de combate ao trabalho escravo (porque permite atacar o bolso, a parte mais sensível do corpo humano), acabou beneficiando a empresa em detrimento ao que vem fazendo desde então.

A pergunta é: por que? E a pedido de quem? Vamos analisar o caso.


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