Lixo, lucro, lobby e inércia ministerial

A Clean Ambiental diz que não recebe pagamento da Prefeitura de Santarém há três meses e deixou deficiente o serviço de coleta de lixo na cidade.

As ruas estão cheias de lixo, ratos e urubus, sem falar do mal cheiro.

Mas eis que a Clean somente agora veio externar tal situação financeira. Não sejamos bobinhos para entender nas entrelinhas que o objetivo não vai além do que "queimar" ainda mais o governo da Prefeita Maria do Carmo.

 Uma espécie de marketing político para chamar a atenção do prefeito eleito. O objetivo é se manter no controle do serviço pelos próximos quatro anos vindouro, o que certamente não vai acontecer.

 O contrato milionário dispensado à Clean, por si só, é motivo para que a empresa assegurasse o serviço pelo menos até o final do ano. Mas não esperamos boa vontade de quem já se acostumou a nadar em lucros exorbitantes.

 O serviço de lixo é essencial à saúde pública e ao bem estar da cidade, direito garantido pelo bojo da Constituição Federal. Por muito menos o Ministério Público Estadual fez estrondar aos quatros cantos seus gritos de protesto e porque não fazê-lo agora também?

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