As Polícias Civis do Pará e do Amazonas prenderam, em
operação conjunta, no início da noite de ontem, três homens acusados de
envolvimento com uma quadrilha que assaltou e manteve sob cárcere privado três
pessoas, em Alenquer, oeste do Pará.
Eles foram presos no município de Uruará, interior do Estado do Amazonas, por uma equipe comandada pelo delegado Charles Araújo, da Delegacia local, em conjunto com duas equipes comandadas pelos delegados Jamil Farias Casseb e Sílvio Birro Duarty Neto, titular do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), da Polícia Civil da região do Baixo e Médio Amazonas.
Atualizado em 09/05/2013 às 11:20
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Eles foram presos no município de Uruará, interior do Estado do Amazonas, por uma equipe comandada pelo delegado Charles Araújo, da Delegacia local, em conjunto com duas equipes comandadas pelos delegados Jamil Farias Casseb e Sílvio Birro Duarty Neto, titular do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), da Polícia Civil da região do Baixo e Médio Amazonas.
O trabalho policial contou, ainda, com apoio prestado por
policiais civis da cidade de Parintins (AM), comandados pelo delegado Ivo
Cunha. Em Alenquer, as investigações do crime são coordenadas pelo delegado
Herbert Farias Júnior, sob supervisão da Superintendência Regional da Polícia
Civil do Baixo e Médio Amazonas.
Os presos foram transferidos, na manhã desta quinta-feira
(9), para Alenquer, onde irão responder pelos crimes de cárcere privado,
formação de quadrilha ou bando e roubo qualificado. Com o trio, foi apreendido
um revólver com munição e diversas joias roubadas das vítimas foram
recuperadas.
Os acusados foram localizados pelos policiais, enquanto
navegavam em uma lancha, do tipo voadeira, no rio Amazonas. O crime aconteceu
após os bandidos renderem um empresário, na noite de sábado (4), em Alenquer,
no momento em que ele chegava em casa. Depois, eles desativaram o sistema de
segurança do imóvel e invadiram o local.
Na residência, os bandidos roubaram objetos de valor, como
joias, um carro e uma motocicleta. Na fuga, o bando levou o dono da casa, a
esposa dele e um funcionário da fábrica do empresário como reféns no carro da
família.
Desde o domingo pela manhã, a equipe do Núcleo de Apoio à
Investigação (NAI), da Polícia Civil de Santarém, sob o comando do delegado
Sílvio Birro Duarty Neto; a Polícia Militar e o Grupo Tático Operacional (GTO),
faziam buscas para localizar os criminosos. Os reféns foram encontrados, no
início da manhã de segunda-feira (6), em um matagal, na comunidade Macupixi, a
45 quilômetros de Alenquer, na divisa dos municípios de Óbidos e Curuá.
As vítimas foram abandonadas pelos bandidos, ao perceberem a
presença dos policiais, que usavam helicóptero para sobrevoar a região. O carro
do empresário também foi abandonado na área. A motocicleta foi levada pelos
criminosos, assim como os equipamentos do sistema de segurança da casa da
vítima.
Os presos se identificaram como William Cristiano Sousa de
Oliveira; Sérgio Adriano Trajano da Costa e Magson de Souza Vasconcelos, mas os
nomes podem ser falsos. A identificação oficial deles será feita em Alenquer.
Segundo os policiais civis do Pará, o preso William, que também se identificou
como Sérgio, é nascido em Manaus, no Amazonas.
Segundo as vítimas, ele é considerado o líder do bando e o
mais violento de todos. Já Sérgio Adriano da Costa trabalhava em Alenquer como
adesivador de veículos e já responde a processo criminal por roubo na capital
amazonense. O outro indiciado, Magson, é natural de Alenquer, mas vive em
Manaus há muitos anos e já foi preso por tráfico de drogas no Amazonas. Foi ele
- Magson - quem rendeu o empresário na chegada à sua residência, em Alenquer.
Um quatro envolvido no crime já foi identificado. Trata-se
de Jeferson da Silva Vasconcelos, que veio de Manaus para Alenquer, juntamente
com William ou Sérgio, que é primo de Magson, duas semanas antes do crime. Foi
Jéferson, conforme evidenciaram as investigações, quem ficou vigiando as
vítimas em uma mata de difícil acesso, na comunidade Macupixi, zona rural de
Alenquer.
Já os comparsas ganhavam tempo para tratar da fuga. O
objetivo da quadrilha era exigir pagamento de resgate para libertar as vítimas,
o que não aconteceu. "É possível que Jéferson ainda esteja na região.
Acredita-se que os quatro envolvidos no crime já tenham cumprido pena em
presídios da capital amazonense", informou o delegado Sílvio Birro Duarty
Neto.
Texto:
Walrimar Santos - Polícia Civil
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Agência Pará de NotíciasAtualizado em 09/05/2013 às 11:20
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