Em O Liberal, de hoje:
Pela primeira vez, nos últimos 12 meses, o preço da alimentação básica dos paraenses em Belém apresentou queda, mas, ainda assim, continua entre as mais caras do país. Segundo pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA), o balanço nacional do mês de julho mostra que o custo da alimentação na capital paraense recuou 3,22%. No entanto, apesar da queda, Belém ainda é a 6ª capital brasileira com o maior gasto no custeio da alimentação básica. Entre os produtos que subiram de preço estão o leite, com alta de 2,41%, seguido da banana, que subu 0,48%. Os portadores de boas notícias foram tomate, feijão, farinha de mandioca, manteiga e óleo de cozinha - todos registraram queda no preço.
Pela primeira vez, nos últimos 12 meses, o preço da alimentação básica dos paraenses em Belém apresentou queda, mas, ainda assim, continua entre as mais caras do país. Segundo pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA), o balanço nacional do mês de julho mostra que o custo da alimentação na capital paraense recuou 3,22%. No entanto, apesar da queda, Belém ainda é a 6ª capital brasileira com o maior gasto no custeio da alimentação básica. Entre os produtos que subiram de preço estão o leite, com alta de 2,41%, seguido da banana, que subu 0,48%. Os portadores de boas notícias foram tomate, feijão, farinha de mandioca, manteiga e óleo de cozinha - todos registraram queda no preço.
Segundo
balanço do mês de julho, a maior queda ficou por conta do tomate, que
ficou 12,27% mais barato. Em seguida, a farinha de mandioca também
surpreendeu com queda de 9,6%, além do feijão, que está 3,9% mais em
conta para o consumidor. Além disso, o óleo de cozinha e manteiga também
tiveram custo reduzidos em cerca de 2%. Segundo cálculos do Dieese,
para adquirir alimentos da alimentação básica suficientes para alimentar
uma família padrão, composta de dois adultos e duas crianças, é preciso
desembolsar R$ 897,36, 'sendo necessários, portanto, cerca de 1,3
salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e
sua família, somente com alimentação', afirma o comunicado do órgão.
Se o
mês de julho apresentou queda de pouco mais de 3% na cesta básica, a
alta acumulada nos primeiros sete meses do ano é de 10,12%. Entretanto, a
inflação estimada para o mesmo período ficou abaixo disso, girando em
torno de 3,5%. Nesse intervalo, o balanço mostra altas expressivas de
preços da banana (49,52%), seguida da farinha de mandioca (26,98%), do
feijão (18,11%), do tomate (17,34%) e do leite (13,36%). Em
contrapartida, de janeiro a julho, o bolso do consumidor sentiu a
diferença no preço acumulado do arroz, que caiu 11,34%, e o do óleo de
cozinha (10,70%), assim como o açúcar e a carne bovina (7,61% e 5,09%).
Levando
em conta a trajetória de preços da alimentação básica para os
belenenses nos últimos doze meses (agosto de 2012 a julho deste ano), o
reajuste acumulado é pior, com alta de 15%. Segundo o Dieese-PA, a
maioria dos produtos que compõem a cesta básica no Estado apresentaram
aumento de preços e bem acima da inflação, que girou em torno de 7%. No
período analisado, o maior destaque se refere à farinha de mandioca, que
sofreu aumento de mais de 100% no para o consumidor (119,25%). Em
seguida, a banana (64,99%), o arroz (36,02%), o leite (20,24%) e o pão
(13,62%) são as altas de maior impacto. Poucos produtos apresentaram
recuo, como o açúcar, com queda de 7,27%; a carne bovina, com redução de
3,78%; e o óleo de cozinha (3,66%).
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