O Ministério Público Federal iniciou um inquérito civil
público para apurar as denúncias, veiculadas em sites e redes sociais, de
possível violência policial contra manifestantes durante evento da Igreja
Assembleia de Deus em Santarém, oeste do Pará.
O evento no último dia 29 incluiu um culto religioso. Os
manifestantes tentaram abrir bandeira de apoio aos direitos dos homossexuais e
foram abordados por seguranças da igreja, que tentou tomar a bandeira. De
acordo com relatos dos manifestantes, os seguranças os agrediram com tapas,
socos e armas de choque. Nesse momento, o pastor, que era o deputado Marco
Feliciano, começou a pedir, do palanque, que policiais agissem contra os
manifestantes. Os pedidos do pastor estão registrados em vídeos que circulam na
internet.
Os relatos dos manifestantes dizem que novas agressões se
seguiram a isso, dessa vez por policiais militares, que teriam usado força
desproporcional. Um manifestante que filmava os acontecimentos foi preso, de
acordo com Boletim de Ocorrência que registra o fato. O MPF pediu a
identificação dos policiais que participaram da segurança do evento, vai ouvir
os manifestantes e requisitou laudos dos exames de corpo de delito realizados
após as agressões. (Fonte: Ascom/MPF)
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