A Mineração Rio do Norte divulgou nota referente às
acusações de que estaria ameaçando terras quilombolas do Alto Trombetas e
Jamari/Último Quilombo/Moura, onde vivem cerca de 330 famílias distribuídas em
13 comunidades.
Leia a seguir a íntegra da nota:
A respeito da questão pontuada pela Comissão Pró-Índio, a
Mineração Rio do Norte esclarece:
1. A empresa está autorizada pelos órgãos
ambientais a fazer pesquisas geológicas nas áreas não tituladas. A mineração no
platô Cruz Alta, caso seja aprovada pelo Órgão ambiental, será um projeto de
longo prazo, a ser iniciado em 2021.
A MRN também encaminhou ao IBAMA toda a
documentação necessária e aguarda parecer do Órgão sobre os estudos ambientais
que deverão ser realizados no local. A MRN aguarda, também, a definição do
processo que estabelecerá a forma de consulta às comunidades próximas ao Platô.
2. A MRN esclarece, ainda, que todas as
ações planejadas estão sendo comunicadas às comunidades, através da ARQMO
(Associação dos Remanescentes de Quilombos de Oriximiná), instituição oficial
das comunidades quilombolas de Oriximiná. Como parte dessa política de
relacionamento, estão sendo realizadas reuniões com a participação da ARQMO e
outras comunidades. Somente em 2013, conforme agenda definida com a ARQMO,
foram realizadas cinco reuniões nessas comunidades para tratar das pesquisas
geológicas e para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
3. Por fim,
a MRN esclarece que, conforme sua política de responsabilidade social,
preza pelo diálogo e que, de forma alguma, desrespeitará a legislação ou os
direitos de terceiros.
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