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De corruptos
Em editorial publicado pelo jornal “Folha. de S Paulo” de domingo, o
jornalista Bernardo Mello Franco engrossa o coro de críticas sobre a
nova equipe de ministros de Dilma fazendo uma análise precisa: o PT,
desde a presidência de Lula, tem se especializado em reabilitar
políticos submersos num mar de acusações de corrupção e de processos na
Justiça. Entre outras figuras nefastas da política brasileira, como o
ex-presidente Fernando Collor, o senador Jader Barbalho voltou das
profundezas após esquecer as rixas com os petistas e se tornar um dos
defensores de seus interesses.
Beijo
Vejam só: as mesmas mãos que Lula beijou em um palanque eleitoral
estiveram algemadas em 2002, quando Jader Barbalho foi preso,
investigado por desvios milionários no conhecido escândalo da Sudam.
Quase 13 anos depois, o processo contra Barbalho não entra na pauta do
STF. Mesmo assim, o ex-presidente petista insiste em afirmar, relembra
Bernadro Mello Franco, que os “poderosos acusados de desviar dinheiro
público nunca iam para a cadeia até a sua chegada ao Planalto”.
Gentilezas
Como gentileza gera gentileza, a conversão de Jader Barbalho - e do
PMDB - ao PT foi recompensada: Helder Barbalho foi convidado para
assumir o cargo de secretário da Pesca, compondo o núcleo ministerial
dos derrotados nas eleições - a exemplo de Eduardo Braga (Minas e
Energia) e Armando Monteiro (Desenvolvimento). Ironicamente, destaca o
jornalista da “Folha”, a nomeação do Barbalhinho é marcada pelo DNA do
pai, acusado de desviar recursos da Sudam liberados para o famoso
ranário da família: “Como ministro, Helder vai comandar a distribuição
de verbas federais para a criação de peixes, crustáceos, moluscos, rãs e
jacarés”.
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