Unger, Halmélio, desmatamento e polícia

No Repórter 70 de Hoje:

INSÔNIA
Ministro


Depois de lançar a idéia da construção de um aqueduto ligando a Amazônia ao Nordeste, o ministro do Futuro - é assim que ele começou a ser chamado -, Mangabeira Unger, confessa-se impaciente. Gostaria de que todas as suas idéias se convertessem em obras rapidamente. E por conta disso confessa que dorme pouco e, se fosse por ele, “nem haveria noite”. Mangabeira vai dormir por volta das duas da manhã, levanta-se às quatro e, em dois computadores que opera ao mesmo tempo, recomeça a trabalhar. Dizem que em Harvard ele era pior.

SAÚDE
Saúde?

Como é complicada a atual gestão da Secretaria de Saúde do Estado. Há tantos processos a serem licitados na Secretaria que, dizem ironicamente funcionários pelos corredores, só com a ajuda de “santos” serão atualizados a curto prazo. Há inclusive suspeita de sabotagem no andamento desses processos para atravancar tudo de vez. A divisão interna deve fazer bem ao governo e muito mal à saúde pública.


DESMATAMENTO
Explica-se

Xinguara, Eldorado dos Carajás, Redenção, Parauapebas, Marabá, São Félix do Xingu e Santana do Araguaia estão no raio de ação da Fazenda Santa Bárbara e integram a região brasileira em que a pecuária de corte mais avançou nos últimos anos. Entretanto, constam em relatório do Ministério do Meio Ambiente como a região mais desmatada da Floresta Amazônica no período. Para quem gosta de somar dois mais dois: a fazenda pertence ao banqueiro Daniel Dantas, sócio do Opportunity.

CONCURSO
Enfim

A Polícia Federal só agora começou a chamar e a mandar para a academia da instituição, em Brasília, os candidatos aprovados no concurso público de 2004/2005. Delegados, agentes e escrivães vão receber treinamento por cinco meses e um salário de R$ 3,5 mil a título de ajuda de custo, embora a academia ofereça alimentação, fardamento, alojamento, alimentação e roupa lavada aos seus integrantes.

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