A Operação Treviso, deflagrada hoje (30) pela Polícia Federal (PF) prendeu sete pessoas e indiciou mais duas por tráfico internacional de mulheres. O nome da operação é referente à região da Itália para onde as mulheres eram enviadas para trabalhar na prostituição. Elas eram enviadas também para as cidades italianas de Bolonha e Pádua.
As prisões foram efetuadas simultaneamente por policiais federais brasileiros – do Espírito Santo e de São Paulo – e italianos.
De acordo com o delegado Sandro Dezan, da Polícia Federal em Vila Velha, no Espírito Santo, desde que as investigações começaram, em setembro de 2007, 22 mulheres foram mandadas para a Itália. “Todas elas tinham interesse em imigrar ilegalmente para serem prostitutas”, afirmou o delegado. O inquérito deve ser finalizado na próxima semana.
Um rápido giro pela região da Calha Norte, no oeste paraense, e a Polícia Federal iria descobrir outra rede de aliciamento de mulheres, que são enviadas para Itália onde são obrigadas a trabalhar como prostitutas. Algumas, como num conto de fadas, conseguem casar com algum rico freqüentador dos bordéis e voltam esbanjando dinheiro. A maioria, já não tem a mesma sorte. O poster conhece pelos menos cinco situações dessas.
As prisões foram efetuadas simultaneamente por policiais federais brasileiros – do Espírito Santo e de São Paulo – e italianos.
De acordo com o delegado Sandro Dezan, da Polícia Federal em Vila Velha, no Espírito Santo, desde que as investigações começaram, em setembro de 2007, 22 mulheres foram mandadas para a Itália. “Todas elas tinham interesse em imigrar ilegalmente para serem prostitutas”, afirmou o delegado. O inquérito deve ser finalizado na próxima semana.
Agência Brasil
--------------------Um rápido giro pela região da Calha Norte, no oeste paraense, e a Polícia Federal iria descobrir outra rede de aliciamento de mulheres, que são enviadas para Itália onde são obrigadas a trabalhar como prostitutas. Algumas, como num conto de fadas, conseguem casar com algum rico freqüentador dos bordéis e voltam esbanjando dinheiro. A maioria, já não tem a mesma sorte. O poster conhece pelos menos cinco situações dessas.
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Indios impediam a entrada da imprensa
As lideranças indígenas da etnia munduruku do alto e médio Tapajós voltaram a se reunir nesta terça-feira, (29) com as lideranças da FUNASA e Fundação Esperança para reivindicar melhorias de saúde da tribo.
Os índios convocaram a reunião e por volta de 9h00min, cinqüenta e cinco caciques representantes das 103 aldeias, lotaram a sala de reuniões da Casa de Saúde do Índio em Itaituba, sudoeste do Estado e no encontro os índios, mais uma vez reclamaram da falta de apoio do governo federal e das entidades que cuidam da saúde dos índios. Na opinião mundurukus "nada fazem pela saúde dos índios e parecem que querem os índios mortos".
Polícia reunida com as lidernças indigenas
Muito revoltado, José Emiliano Crixi, presidente da Associação Pussuru, que agrega as 103 aldeias do alto Tapajós, afirmou que "esse é o último prazo que damos para a FUNASA resolver a nossa situação". Segundo José Emiliano, desde janeiro a situação dos índios é caótica, inclusive essa semana uma criança de seis meses morreu por falta de medicamento na aldeia. "E não há interesse das autoridades para resolver o problema dos índios; será que o governo quer que todos os índios morram? Se não houver uma decisão nós vamos enfrentar Polícia Federal seja lá quem for, mas vamos garantir nossos direitos", alertou o presidente da Associação Pussuru.
Roberto Crixi, presidente do Conselho de Saúde Indígena alegou que não está chegando recurso para cuidar da saúde dos índios, "os postos de saúde que a FUNASA prometeu, até o momento não foram construídos, muitos de nossos familiares moram distante, até dois dias de lancha e não tem combustível para socorrer os pacientes".
Os índios voltaram a criticar a influência política nas decisões dos índios. Segundo eles desde a exoneração de Raimundo Rosivaldo Ferreira e a nomeação de Ângela Reges em janeiro deste ano, os índios estão revoltados porque a indicação de Ângela Reges foi indicação política e para as lideranças indígenas, eles deveriam decidir. Agora eles alegam que a nova diretora do DISEI Tapajós não tem experiência no trato com os índios, não visita as aldeias a fim de ver de perto os problemas dos índios e o que pior, os índios estão sem assistência à saúde.
Para o presidente do Conselho indígena, "não conseguimos entender porque vem tanto recurso para a FUNASA e índios não tem o atendimento necessário". Roberto alega que nos postos de saúde não tem medicamentos e quando precisam de uma condução para transportar um paciente não tem combustível.
Na reunião foi sugerida mais uma vez, a criação de uma comissão para ir à Brasília e discutir com os presidentes da FUNASA e FUNAI uma solução para o problema.
Tensão
Segundo uma fonte, os índios planejavam ao final da reunião fazer refém a diretora e um funcionário do Distrito Sanitário do Tapajós, mas um deles deixou vazar a informação e as polícias militar e civil receberam telefonema de Brasília e Belém para interferir na decisão dos índios. Quando a polícia chegou ao local, o clima ficou tenso entre os índios e policia. Depois de uma conversa com o delegado Thiago Rabelo e o SGT/PM João Luiz, os índios liberaram o pessoal e posteriormente foram ao gabinete do prefeito Roselito Soares, do município de Itaituba, para discutir de forma pacífica a situação.
No final, os índios aceitaram a proposta de ir à Brasília nesta quarta-feira para reunir com os diretores da FUNASA e Funai.