De maior manifestação folclórica do Oeste do Pará a um festival de calote. A triste história do Sairé
O Sairé deste ano continua sendo diferente das edições anteriores. Primeiro porque continuará sendo terceirizado, ou seja, coordenado e organizado pela empresa cearense Duetto, Assessoria e Eventos, que foi contratada no ano passado em uma negociação misteriosa que envolveu as coordenações dos Botos (Tucuxi e Cor de Rosa), a coordenação da festa e a vice-governadoria do Estado. Segundo, porque os empresários que prestaram serviços na festa do ano passado ainda não viram a cor do dinheiro.
O inicio da nova fase do evento, que sempre era coordenado com a ajuda da Prefeitura Municipal, parecia que iria dar certo. Somente em recursos públicos, a Duetto arrecadou quase meio milhão de reais. Foram R$ 90 mil da Prefeitura de Santarém e outros R$ 350 mil do Governo do Estado, através da Secult (Secretaria de Estado e Cultura) e da Paratur.
Mas o que parecia ter sido uma nova fase de prosperidade na história da maior manifestação folclórica do oeste paraense se transformou em um pesadelo para a maioria dos empresários santarenos que prestaram serviços ao evento.
Para começar, algumas empresas chegaram a ser contratadas pela Duetto e quando chegaram à vila balneária para realizar os serviços tiveram a notícia de quê o valor acertado teria de baixar em mais de 70%, o que inviabilizava o contrato. Os empresários desistiram do negócio e voltaram para Santarém no prejuízo. Mas essa desistência livrou esses empresários de um dano financeiro ainda maior.
Os empresários que foram contratados e efetuaram os serviços não foram pagos até hoje. Só para a agência de passagens Alter do Chão Turismo, o débito sem juros e correção monetária é de R$ 155 mil. Para uma empresa de ferragens da cidade, o débito chega aos R$ 80 mil. Outra empresa do ramo de tecidos teve prejuízo de R$ 40 mil. Estima-se que o débito que mancha a imagem da maior manifestação folclórica do oeste paraense chegue a mais de R$ 300 mil.
Na primeira coletiva organizada pela assessoria de comunicação da festa do Sairé, nem toda a imprensa santarena foi convidada. Em nenhum momento, durante a coletiva, foi afirmado que as dívidas foram quitadas. A representante d Duetto limitou-se a dizer que tudo estava encaminhado e que o Sairé do ano passado ficou no “vermelho”. O “encaminhado” se refere a um acordo feito junto aos empresários para negociar as dívidas com pagamento em várias parcelas. Mas, a negociação ficou no papel.
A coordenação da festa, através de seu presidente Marlisson de Castro, disse que a empresa cearense só ficaria a frente da edição do Sairé deste ano se pagasse a dívida. Não foi o que aconteceu! A Duetto já está organizando a festa deste ano com a anuência da coordenação e das associações dos botos.
Vale ressaltar que as bandas nacionais e empresas de outros Estados (como segurança e iluminação) receberam religiosamente seus pagamentos. Somente os empresários santarenos foram esquecidos até hoje. As bandas santarenas que conseguiram ver a cor do dinheiro recebem a conta-gotas.
A desculpa para manter a Duetto a frente do Sairé deste ano, apesar das trapalhadas, é de que as dívidas foram renegociadas. Cabe então perguntar a senhora Ieda Pinheiro, proprietária da Duetto: Se a dívida foi renegociada, com que dinheiro serão pagas as parcelas? Se for com o dinheiro da edição deste ano, com que dinheiro serão pagas as dívidas desta edição? Com dinheiro da festa de 2009? Porque não divulgado oficialmente arrecadação da festa do ano passado? Foram feitas as devidas prestações de contas junto aos órgãos competentes? Como limpar a imagem de nossa maior manifestação folclórica? Porque entregar a organização do Sairé à Duetto se Santarém possui empresas competentes para tal serviço?
O inicio da nova fase do evento, que sempre era coordenado com a ajuda da Prefeitura Municipal, parecia que iria dar certo. Somente em recursos públicos, a Duetto arrecadou quase meio milhão de reais. Foram R$ 90 mil da Prefeitura de Santarém e outros R$ 350 mil do Governo do Estado, através da Secult (Secretaria de Estado e Cultura) e da Paratur.
Mas o que parecia ter sido uma nova fase de prosperidade na história da maior manifestação folclórica do oeste paraense se transformou em um pesadelo para a maioria dos empresários santarenos que prestaram serviços ao evento.
Para começar, algumas empresas chegaram a ser contratadas pela Duetto e quando chegaram à vila balneária para realizar os serviços tiveram a notícia de quê o valor acertado teria de baixar em mais de 70%, o que inviabilizava o contrato. Os empresários desistiram do negócio e voltaram para Santarém no prejuízo. Mas essa desistência livrou esses empresários de um dano financeiro ainda maior.
Os empresários que foram contratados e efetuaram os serviços não foram pagos até hoje. Só para a agência de passagens Alter do Chão Turismo, o débito sem juros e correção monetária é de R$ 155 mil. Para uma empresa de ferragens da cidade, o débito chega aos R$ 80 mil. Outra empresa do ramo de tecidos teve prejuízo de R$ 40 mil. Estima-se que o débito que mancha a imagem da maior manifestação folclórica do oeste paraense chegue a mais de R$ 300 mil.
Na primeira coletiva organizada pela assessoria de comunicação da festa do Sairé, nem toda a imprensa santarena foi convidada. Em nenhum momento, durante a coletiva, foi afirmado que as dívidas foram quitadas. A representante d Duetto limitou-se a dizer que tudo estava encaminhado e que o Sairé do ano passado ficou no “vermelho”. O “encaminhado” se refere a um acordo feito junto aos empresários para negociar as dívidas com pagamento em várias parcelas. Mas, a negociação ficou no papel.
A coordenação da festa, através de seu presidente Marlisson de Castro, disse que a empresa cearense só ficaria a frente da edição do Sairé deste ano se pagasse a dívida. Não foi o que aconteceu! A Duetto já está organizando a festa deste ano com a anuência da coordenação e das associações dos botos.
Vale ressaltar que as bandas nacionais e empresas de outros Estados (como segurança e iluminação) receberam religiosamente seus pagamentos. Somente os empresários santarenos foram esquecidos até hoje. As bandas santarenas que conseguiram ver a cor do dinheiro recebem a conta-gotas.
A desculpa para manter a Duetto a frente do Sairé deste ano, apesar das trapalhadas, é de que as dívidas foram renegociadas. Cabe então perguntar a senhora Ieda Pinheiro, proprietária da Duetto: Se a dívida foi renegociada, com que dinheiro serão pagas as parcelas? Se for com o dinheiro da edição deste ano, com que dinheiro serão pagas as dívidas desta edição? Com dinheiro da festa de 2009? Porque não divulgado oficialmente arrecadação da festa do ano passado? Foram feitas as devidas prestações de contas junto aos órgãos competentes? Como limpar a imagem de nossa maior manifestação folclórica? Porque entregar a organização do Sairé à Duetto se Santarém possui empresas competentes para tal serviço?
Comentários
Larápios!!!!!!!!!!!!!!!!
Rui Nogueira
Essa Ieda e sua corja deveriam ser presos.
PF neles.
Indignado
Você deve saber meu caro jornalista bota tudo pra fora. Esses pilantras têm de ser presos.
O Sairé é nosso!!!!!!!!!!
Eles estragaram a imagem de nosso Sairé.
Rosa Malheiros
Lia Farias