O atraso no repasse do dinheiro que deveria custear os salários dos médicos do Hospital Regional Dr. Waldemar Pena revela o grau de preocupação que o governo do estado tem com a saúde da população do Oeste paraense.
A obra de R$ 88 milhões não consegue engrenar por falta de recursos para sua manutenção. Ou melhor dizendo, pela má administração dos recursos públicos que entram no cofre do estado e que deveriam ser utilizados na saúde do povo paraense.
A unidade de saúde é bonita. Quem já entrou lá sabe que não deixa a desejar em nada aos grandes centros de saúde do eixo Sul-sudeste do país. A obra milionária teve entre as suas dezenas de objetivos o de frear o sentimento separatista no Oeste paraense, acirrado após o desastre que foi os governos de Almir Gabriel para a região.
Ao planejar as unidades regionais de saúde (Santarém, Altamira, Marabá), Simão Jatene buscava integrar as ações de governo antes concentradas na zona metropolitana de Belém, onde reside a maior parte do eleitorado paraense.
Jatene queria ser um governador ‘democrático’ e ‘integrado’. E foi, ou talvez fosse se tivesse concorrido e ganhado a reeleição. Não concorreu, mas inaugurou a obra antes do término de seu mandato.
Veio Ana Júlia sob o manto do PMDB e resquício do ‘efeito Lula’. Milhares de irregularidades foram apontadas no Hospital. Ele foi reinaugurado sob as lágrimas do então secretário de Saúde, Halmélio Sobral.
A primeira unidade de média e alta complexidade do oeste do estado iniciou suas atividades de forma progressiva. Seria o primeiro hospital fora de Belém com tratamento oncológico, beneficiando mais de 1,2 milhões de pessoas. Pelo menos, essa era a propaganda do governo.
Porém, não engrenou.
Uma faxina foi feita na casa e a Sespa (Secretaria de Estado de Saúde), que era naco do PMDB (Halmélio e Laura Rosseti), voltou para os braços do PT (Silvia Cumaru).
O Hospital, agora batizado de Dr. Waldemar Pena, continuou com problemas.
Sem pagamento, há três meses, os médicos plantonistas anunciaram sua paralisação para este dia 20 (quinta-feira).
Até o momento, a Sespa faz um silêncio ensurdecedor sobre o problema. Quem administra o Dr. Waldemar Pena, é a Pró-Saúde, que já ganhou várias vezes o prêmio Hospital Best, outorgado pela Associação Brasileira de Marketing em Saúde (ABMS).
Estima-se que sejam necessários cerca de R$ 5 milhões por mês para deixar funcionando o Hospital Regional. Se esse dinheiro não entrar no caixa da Pró-Saúde, a unidade de saúde pára e o povo do oeste paraense morre.
Será que vão rasgar R$ 88 milhões? Oriundos de nossos bolsos, não esqueçamos.
A obra de R$ 88 milhões não consegue engrenar por falta de recursos para sua manutenção. Ou melhor dizendo, pela má administração dos recursos públicos que entram no cofre do estado e que deveriam ser utilizados na saúde do povo paraense.
A unidade de saúde é bonita. Quem já entrou lá sabe que não deixa a desejar em nada aos grandes centros de saúde do eixo Sul-sudeste do país. A obra milionária teve entre as suas dezenas de objetivos o de frear o sentimento separatista no Oeste paraense, acirrado após o desastre que foi os governos de Almir Gabriel para a região.
Ao planejar as unidades regionais de saúde (Santarém, Altamira, Marabá), Simão Jatene buscava integrar as ações de governo antes concentradas na zona metropolitana de Belém, onde reside a maior parte do eleitorado paraense.
Jatene queria ser um governador ‘democrático’ e ‘integrado’. E foi, ou talvez fosse se tivesse concorrido e ganhado a reeleição. Não concorreu, mas inaugurou a obra antes do término de seu mandato.
Veio Ana Júlia sob o manto do PMDB e resquício do ‘efeito Lula’. Milhares de irregularidades foram apontadas no Hospital. Ele foi reinaugurado sob as lágrimas do então secretário de Saúde, Halmélio Sobral.
A primeira unidade de média e alta complexidade do oeste do estado iniciou suas atividades de forma progressiva. Seria o primeiro hospital fora de Belém com tratamento oncológico, beneficiando mais de 1,2 milhões de pessoas. Pelo menos, essa era a propaganda do governo.
Porém, não engrenou.
Uma faxina foi feita na casa e a Sespa (Secretaria de Estado de Saúde), que era naco do PMDB (Halmélio e Laura Rosseti), voltou para os braços do PT (Silvia Cumaru).
O Hospital, agora batizado de Dr. Waldemar Pena, continuou com problemas.
Sem pagamento, há três meses, os médicos plantonistas anunciaram sua paralisação para este dia 20 (quinta-feira).
Até o momento, a Sespa faz um silêncio ensurdecedor sobre o problema. Quem administra o Dr. Waldemar Pena, é a Pró-Saúde, que já ganhou várias vezes o prêmio Hospital Best, outorgado pela Associação Brasileira de Marketing em Saúde (ABMS).
Estima-se que sejam necessários cerca de R$ 5 milhões por mês para deixar funcionando o Hospital Regional. Se esse dinheiro não entrar no caixa da Pró-Saúde, a unidade de saúde pára e o povo do oeste paraense morre.
Será que vão rasgar R$ 88 milhões? Oriundos de nossos bolsos, não esqueçamos.
Comentários