CPI do Tráfico Humano será prorrogada

Os deputados que compõem a CPI do Tráfico Humano vão solicitar em plenário nesta quarta-feira (19) as atividades da Comissão por mais 90 dias, com base no artigo 43, parágrafo 4º, do Regimento Interno do Poder Legislativo Estadual. Em reunião, eles aprovaram ainda um relatório das diligências e propostas para a situação encontrada na Colônia Agrícola Heleno Fragoso, além de um plano de viagem para Breves, Curralinho e Portel, na região do Marajó.

O relatório que será enviado ao presidente Manoel Pioneiro (PSDB) é um documento com as análises feitas pelos deputados que acompanharam o caso da adolescente abusada sexualmente na Heleno Fragoso.

No pedido de prorrogação, os deputados argumentam que a rota do tráfico humano no Pará passa preferencialmente pelos municípios com acesso ao mar, “e que a costa do Estado é extensa, e que apesar dos esforços concentrados não foi possível concluir a mencionada região, da qual existem várias denúncias que precisam ser apuradas com rigor”.

Assinam o documento os deputados João Salame (PPS) e Carlos Bordalo (PT), presidente e relator da CPIo. O prazo atual para a conclusão dos trabalhos está marcado parao dia 20. O pedido, se aceito, estenderá as investigações até 18 de janeiro do próximo ano.

Grevistas - A direção do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará) e uma comissão de professores em greve foram recebidos nesta terça-feira (18), no auditório João Batista da Alepa, pelo líder do governo na Casa, deputado Márcio Miranda (DEM), e pelos deputados, Edílson Moura (PT), Eliel Faustino (PR) e Edmilson Rodrigues (PSOL).

O grupo pediu a mediação do Legislativo paraense para intermediar uma nova rodada de negociação com o Governo do Estado. A categoria quer a aplicação da Lei do Piso Nacional do Magistério (Lei 11.738) no Plano de Carreira.

Márcio Miranda afirmou “sentir ainda uma certa resistência por parte de alguns professores com as propostas do governo, principalmente no que diz respeito ao piso nacional”. Mas o deputado declarou que acredita “num bom entendimento entre a direção do Sintepp e o governo do Estado, para contornar e resolver esta situação o quanto antes”.

fonte: Imprensa ALEPA

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