Da Agência Pará:
O artesanato produzido na região do Baixo Amazonas (oeste do Pará) é um dos mais característicos do Estado. Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (Seter) nos 12 municípios visitados pela Caravana Pro Paz Cidadania Presença Viva já cadastrou mais de 700 artesãos. No município de Juruti, em uma manhã de atendimento, foram cadastrados 70. A partir desta etapa, os artesãos participarão de cursos de aperfeiçoamento ofertados pela Secretaria, e serão inseridos no cadastro nacional do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O artesão Pedro Lopes, 65 anos, trabalha como artesão há 20 anos. Seu trabalho se tornou referência na confecção de artesanato utilitário, como panelas e frigideiras. Os utensílios fabricados por Pedro Lopes podem ser levados ao fogo e não deixam resquícios nos alimentos. A técnica utilizada pelo mestre artesão tem como base a utilização de argila misturada às cinzas do caraipé, árvore amazônica comum na região de Juruti. A mistura dá ao utensílio a resistência às altas temperaturas do forno.
O mestre artesão foi cadastrado pelas técnicas da Seter que estão na Caravana. Pedro Lopes já comercializa suas peças para várias cidades do Pará, por meio de pessoas que conheceram seu trabalho e fazem encomendas.
Documentação - Segundo Benedita Albuquerque, assistente social da Seter, a partir da inclusão do artesão no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), do MDIC, ele terá acesso à Carteira Nacional do Artesão e da Carteira Nacional do Trabalhador Manual – documentos que permitem participar das ações do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), como cursos de capacitação e feiras.
O artesão Ladimir Amaral, 49 anos, presidente da Associação dos Artesãos de Juruti, trabalha com artesanato há 30 anos e repassou a técnica para sua filha, Suzana Souza, 19 anos. Ladimir confecciona as peças e Suzana é responsável pela pintura. Eles também foram incluídos no cadastro pela Seter e solicitaram aos técnicos da Secretaria cursos de capacitação e o fornecimento de algumas peças para o aprimoramento do trabalho.
Além de inseridos no cadastro nacional, os artesãos também expõem suas demandas. De acordo com Marília Albuquerque, técnica do Departamento de Qualificação da Seter, os artesãos estão sendo ouvidos para que a Secretaria identifique suas reais necessidades. Com base neste levantamento, ainda este ano a Seter enviará a região profissionais para a realização de cursos de qualificação e aperfeiçoamento.
O artesanato produzido na região do Baixo Amazonas (oeste do Pará) é um dos mais característicos do Estado. Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (Seter) nos 12 municípios visitados pela Caravana Pro Paz Cidadania Presença Viva já cadastrou mais de 700 artesãos. No município de Juruti, em uma manhã de atendimento, foram cadastrados 70. A partir desta etapa, os artesãos participarão de cursos de aperfeiçoamento ofertados pela Secretaria, e serão inseridos no cadastro nacional do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O artesão Pedro Lopes, 65 anos, trabalha como artesão há 20 anos. Seu trabalho se tornou referência na confecção de artesanato utilitário, como panelas e frigideiras. Os utensílios fabricados por Pedro Lopes podem ser levados ao fogo e não deixam resquícios nos alimentos. A técnica utilizada pelo mestre artesão tem como base a utilização de argila misturada às cinzas do caraipé, árvore amazônica comum na região de Juruti. A mistura dá ao utensílio a resistência às altas temperaturas do forno.
O mestre artesão foi cadastrado pelas técnicas da Seter que estão na Caravana. Pedro Lopes já comercializa suas peças para várias cidades do Pará, por meio de pessoas que conheceram seu trabalho e fazem encomendas.
Documentação - Segundo Benedita Albuquerque, assistente social da Seter, a partir da inclusão do artesão no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), do MDIC, ele terá acesso à Carteira Nacional do Artesão e da Carteira Nacional do Trabalhador Manual – documentos que permitem participar das ações do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), como cursos de capacitação e feiras.
O artesão Ladimir Amaral, 49 anos, presidente da Associação dos Artesãos de Juruti, trabalha com artesanato há 30 anos e repassou a técnica para sua filha, Suzana Souza, 19 anos. Ladimir confecciona as peças e Suzana é responsável pela pintura. Eles também foram incluídos no cadastro pela Seter e solicitaram aos técnicos da Secretaria cursos de capacitação e o fornecimento de algumas peças para o aprimoramento do trabalho.
Além de inseridos no cadastro nacional, os artesãos também expõem suas demandas. De acordo com Marília Albuquerque, técnica do Departamento de Qualificação da Seter, os artesãos estão sendo ouvidos para que a Secretaria identifique suas reais necessidades. Com base neste levantamento, ainda este ano a Seter enviará a região profissionais para a realização de cursos de qualificação e aperfeiçoamento.
Comentários