Prefeitura de Santarém, Governo do estado do Pará e a
reitoria da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) discutiram nesta
segunda-feira, 06, a implantação de um laboratório de fitoterápicos em
Santarém. A proposta é que o laboratório seja instalado na área onde vai
funcionar o Parque de Ciência e Tecnologia, na UFOPA. O objetivo é que as
plantas possam reverter em ganhos e sejam liberadas para o Sistema Único de
Saúde. Os recursos seriam do Ministério
da Saúde e o projeto executado pela Secretaria de Estado Ciência, Tecnologia e
Inovação (SECTI) com o apoio logístico e operacional do município.
CCOM/PREFEITURA DE SANTARÉM
A ideia inicial é trabalhar com uma cadeia produtiva de
fitoterápicos tomando por base o APL – Arranjo Produtivo Local – a partir da
agricultura familiar e assistência técnica de instituições parceiras. Segundo o
coordenador do Comitê do Gestor do APL, Dr. Frederico Neves, Santarém teria a
oportunidade de desenvolver desde o plantio de plantas medicinais até a
manipulação de remédios e a posterior distribuição dos medicamentos preparados
no Sistema Único de Saúde.
“É uma grande oportunidade porque essas plantas seriam
produzidas dentro de normas de bons cultivos, boas manipulações e o produto
final seria de muita utilidade para população”, reitera.
Na ocasião, Alexandre Von ratificou que os produtos
fitoterápicos são autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA) e Ministério da Saúde. De acordo com o prefeito, a participação da
Prefeitura será no fortalecimento da produção vegetal dentro da cadeia
produtiva local de fármacos, destinada ao beneficiamento no laboratório de
fitoterápicos. Von reiterou que além da participação da Secretaria de Saúde,
outras pastas serão envolvidas no processo.
“Nós teremos a participação da Secretaria de Educação,
porque a estrutura da Escola da Floresta e da Escola do Campo, no Eixo Forte,
será integrada nesse projeto. E, também, teremos o apoio da Secretaria de
Agricultura e Incentivo à Produção Familiar [SEMAP] e a Coordenadoria de
Produção Familiar [CPROF] que vão apoiar os pequenos produtores diretamente
envolvidos na produção de plantas para o laboratório”, explicou.
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