A excelente avaliação da presidente Dilma Rousseff está causando um desconforto nos acordos políticos costurados entre o PT e o PMDB no Pará.
A união das duas siglas ainda no primeiro turno é uma bandeira defendida
pelo ex-presidente Lula como forma de pagar o apoio dado à Ana Júlia em 2006. Fatura
sempre lembrada pelos caciques peemedebistas.
No entanto, Dilma tem crescido não apenas nas pesquisas de
avaliação do seu governo. Ela estendeu seu alcance de articulação e intromissão
nos acordos estaduais. Poder, ela tem. Aqui no Pará, a presidente tem pedido
para Lula se afastar e tem mantido conversas com cartas graúdas da política
local.
Diferente das tendências internas que negociaram de forma
regionalizada as vagas de candidaturas ao senado e ao parlamento federal (o
que inclui apoios) e apoiam a união de PT e PMDB ainda no primeiro turno, Dilma
defende que o PT tenha candidatura própria e a aliança ocorra apenas no segundo
turno.
Caso a pressão dilmista prevaleça, Helder Barbalho poderá
dar meia volta volver em sua candidatura ao governo e deixar o lugar para o
pai. O partido tem encomendado pesquisas sempre colocando os nomes do pai e do
filho como pretensos candidatos ao governo.
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