A partir do próximo domingo, dia 2 de novembro, os números dos telefones celulares de todos os municípios do Pará terão o número nove acrescido à frente doa atuais. Essa alteração, já implantada em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, tem o objetivo de "ampliar os recursos de numeração para o Serviço Móvel Pessoal", explica a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os estados do Amazonas, Amapá, Maranhão e Roraima também seguem essa determinação.
O maior problema para o usuário
serão a reconstrução de suas agendas telefônicas. Para alguns telefones, que
possuem funções avançadas, essa modificação poderá ser feita por meio de
aplicativos.
Uma cartilha com informações
sobre a implementação do nono dígito nos telefones móveis dos Amapá (DDD 96),
Amazonas (DDDs 92 e 97), Maranhão (DDDs 98 e 99), Pará (DDDs 91, 93 e 94) e
Roraima (DDD 95) já está disponível no portal da Agência na internet.
A partir da mudança, os atuais
números de celular nesses Estados passarão a ter o seguinte formato:
9xxxx-xxxx.
No momento da discagem, o nono
dígito deverá ser acrescentado por todos os usuários de telefone fixo e móvel
que liguem para telefones móveis dos Estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará
e Roraima, independentemente do local de origem da chamada.
A Anatel destaca que por um tempo
determinado as ligações discadas com oito dígitos ainda serão completadas, para
adaptação das redes e dos usuários.
Gradualmente, haverá
interceptações das chamadas e os usuários receberão mensagens com orientações
sobre a nova forma de discagem. Após esse período de transição, as chamadas
marcadas com oito dígitos não serão mais completadas.
"Além das adequações
técnicas por parte das prestadoras de serviço de telecomunicações, essa medida
demandará da sociedade a realização de eventuais ajustes em equipamentos e
sistemas privados, como, por exemplo, equipamentos de PABX e agendas de
contatos", cita a Anatel.
Teledensidade - Somados,
Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará e Roraima encerraram agosto com 21.400.421
celulares, conforme dados da Anatel.
O Maranhão tem a mais baixa
teledensidade em todo o País, com 95,79 celulares para cada cem pessoas (e um
total de 6.560.606 linhas). No Amapá, a teledensidade é de 123,96 celulares
para cada cem pessoas (933.125 acessos móveis). No Amazonas, há 106,11
celulares para cada cem habitantes (4.115.369 linhas). No Pará, a teledensidade
é de 114,93 celulares para cada cem habitantes (9.282.914 linhas). Roraima
registra 101,93 celulares para cada cem pessoas (508.407 linhas móveis).
Na média nacional, a
teledensidade é de 136,70 linhas móveis para cada cem habitantes. O País tem 277.408.559
acessos móveis.
Todos esses números referem-se à
situação no final de agosto, conforme o mais recente balanço divulgado pela
Anatel.
A implantação do nono dígito nos
celulares de todo o Brasil está ocorrendo aos poucos, em todo o Brasil. Até 31
de dezembro de 2015 a mudança alcançará os acessos móveis de Minas Gerais,
Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e
Piauí. A última fase, com conclusão prevista até 31 de dezembro de 2016,
envolverá os Estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Tocantins, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Distrito
Federal. A partir de então, o novo formato estará padronizado em todo o País.
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